O ciúme é um sentimento antigo, convivemos com ele desde que nascemos. E a partir de então, ele passa a influenciar alguns tipos de relações existentes na sociedade. O problema é que muito dificilmente alguém consegue suportá-lo quando em seus níveis mais elevados.
Nas relações estabelecidas pelos indivíduos, principalmente nas amorosas, há uma chance considerável de ocorrer a emancipação de alguma divergência. Isso devido ao fato dessas relações estarem intimamente ligadas aos sentimentos das pessoas. Portanto, o que ocorre no ciúme, de forma generalizada, é o medo de que um forte sentimento seja roubado.
A princípio, o sentimento de ciúme aparenta ser saudável para a maioria das relações, pois demonstra o valor que alguém tem por outra pessoas. Mas com o decorrer do tempo, este tende a crescer incontrolavelmente, criando laços menos flexíveis, porém mais valiosos. Dessa forma, o indivíduo cuida desse laço como se ele fosse uma riqueza incalculável, o que de fato ele é. A única diferença dessa analogia está na racionalidade: neste caso trata-se de seres pensantes.
Não existe relação perfeita, e ante a polêmica de aceitar ou não o ciúme, mais vale a convivência com a instabilidade na tentativa de criar laços realmente afetivos do que se submeter às relações estagnadas, onde nesta, todo sentimento nada mais é do que simples e automático.